Polícia Federal e CGU apontam desvios que podem passar de 10 milhões de reais entre 2019 e 2022
Fachada do prédio onde funciona o Ministério do Esporte, em Brasília - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) foi deflagrada nesta segunda-feira 30 com o objetivo de desmontar um grupo suspeito de desviar recursos de projetos amparados pela Lei de Incentivo ao Esporte entre 2019 e 2022, período que Jair Bolsonaro (PL) esteve à frente da presidência.
Segundo a CGU, já foram identificados mais de 10 milhões de reais em pagamentos indevidos, mas o montante pode ser maior, já que ainda há projetos que não passaram por auditoria. O grupo seria liderado por um ex-agente público do Ministério do Esporte, que ainda não teve o nome revelado.
A Lei de Incentivo ao Esporte, alvo das ações do grupo, permite que pessoas físicas e jurídicas repassem parte do Imposto de Renda para apoiar projetos esportivos e paradesportivos. O grupo, segundo a PF, desviava parte dos recursos por meio dos agentes públicos envolvidos e intermediários.
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O esquema envolvia desvio dos valores por meio de contratos fraudulentos envolvendo cinco entidades: quatro de Belo Horizonte e uma de São Paulo. Elas passaram a ser impedidas de realizar projetos esportivos.
Os agentes da PF e da CGU que vão às ruas nesta segunda cumprem 13 mandados de busca e apreensão. Foi determinado bloqueio de ativos financeiros de pessoas investigadas em valores que chegam a 180 milhões de reais.
Fonte: Carta Capital
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