Em uma operação conjunta envolvendo as Forças Armadas, o Ibama e a Polícia Federal, um helicóptero foi destruído e um homem foi preso por suspeita de envolvimento com garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY). A operação Catrimani II, que teve início em abril com o objetivo de combater atividades ilícitas e desativar estruturas de apoio ao garimpo, mobilizou cerca de 130 militares e 20 veículos, incluindo viaturas, aeronaves e embarcações, marcando a primeira vez que a Defesa atuou nesta iniciativa.
Durante dois dias, foram realizadas operações em três áreas da TIY (Homoxi, Xitei Pupunha e Rangel) visando desmantelar pontos chave de garimpo ilegal. Além da destruição do helicóptero, cinco acampamentos foram desativados, e uma variedade de equipamentos, como motores, geradores, bombas d’água, freezers e dispositivos de comunicação via satélite, foram apreendidos.
O Contra-Almirante Luis Manuel de Campos Mello, Chefe do Estado-Maior da Catrimani II, destacou que essas ações serão contínuas, em parceria com a Casa de Governo, para erradicar o garimpo ilegal na TIY e dar suporte às emergências de saúde pública nacional.
A operação Catrimani II, estendendo-se até 31 de dezembro, envolve aproximadamente 800 militares e uma gama de recursos fluviais, terrestres e aéreos. Esta fase foi instituída pela Portaria GM-MD Nº 1511, de 26 de março, com as Forças Armadas trabalhando em coordenação com agências e órgãos de segurança em Roraima e Amazonas para ampliar a proteção aos povos indígenas.
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