Eles esperam melhores condições de segurança na região
Várias companhias aéreas internacionais suspenderam ou restringiram serviços aéreos de ou para Tel Aviv após o ataque surpresa de militantes do Hamas contra Israel. Dizem que estão à espera que as condições de segurança melhorem.
Combatentes do grupo islâmico mataram 700 israelenses e sequestraram dezenas de pessoas nos ataques de sábado (7), a incursão mais mortal em décadas, que levou Israel a retaliar com ataques ao enclave palestino de Gaza.
Os reguladores, incluindo a Administração Federal de Aviação dos EUA, a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia e a autoridade de aviação de Israel, pediram às companhias aéreas que fossem cautelosas no espaço aéreo da região, mas não chegaram a suspender os voos.
A autoridade de aviação civil de Israel pediu às companhias aéreas que “revisem as informações atuais sobre segurança e ameaças” em meio ao conflito e alterou algumas rotas de tráfego aéreo. Ela observou que atrasos são esperados e aconselhou as companhias aéreas a transportar combustível extra.
Neste domingo (8), as companhias aéreas norte-americanas United Airlines, Delta Airlines e American Airlines suspenderam os voos diretos após os avisos cautelares da FAA.
As companhias aéreas dos EUA normalmente operam serviços diretos de grandes cidades, como Nova York, Chicago, Washington, DC e Miami.
A United disse que tinha dois voos programados de Israel para os Estados Unidos, na noite de sábado e na manhã de domingo, mas posteriormente suspendeu o serviço. Representantes da Delta afirmaram que os voos desta semana foram cancelados e que a situação está sendo monitorada.
Na Europa, a Air France e a finlandesa Finnair suspenderam os voos diretos.
A britânica easyJet suspendeu os voos para Tel Aviv no domingo e esta segunda-feira, e disse que iria ajustar os horários nos próximos dias.
A transportadora húngara Wizz Air cancelou voos de e para Tel Aviv até novo aviso.
Fonte: AG/BR
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