Agora, disse o MRE, as autoridades ucranianas embarcaram "em um plano para se salvar: danificar sistematicamente a usina nuclear de Zaporozhie"
Kiev atacou a ponte da Crimeia em outubro de 2022, admitiu a vice-ministra da Defesa ucraniana, Anna Malyar, no sábado (8), segundo informações de seu canal do Telegram. Em um post no aplicativo de troca de mensagens, Malyar observou que o ataque de outubro de 2022 à Ponte do Estreito de Kerch – inaugurada quatro anos após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 – foi direcionado para interromper as linhas de abastecimento de Moscou. Ela escreveu que sábado marca 273 dias desde o "primeiro ataque" na ponte, que foi realizado "para quebrar a logística dos russos".
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou que agora as autoridades ucranianas embarcaram "em um plano para se salvar: danificar sistematicamente a usina nuclear de Zaporozhie". "A cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] deveria ter se concentrado justamente nessa questão. Afinal, a grande maioria dos membros da aliança estará na zona de impacto direto", acrescentou. De acordo com informações da Sputnik Brasil, o MRE qualificou Kiev como um "regime terrorista".
No dia 8 de outubro de 2022, um caminhão explodiu ao atravessar a ponte. A explosão deixou quatro mortos e incendiou sete vagões-cisterna de um trem que passava na via ferroviária contígua. O Serviço Federal de Segurança da Rússia descobriu que 12 pessoas estiveram por trás do atentado, incluindo o chefe da inteligência militar ucraniana, Kirill Budanov. O presidente russo, Vladimir Putin, descreveu o que aconteceu como um ataque terrorista.
A responsabilidade ucraniana pelo ataque de outubro de 2022 é um segredo aberto. No outono passado, o The New York Times publicou uma investigação, "How Ukraine Blew Up a Key Russian Bridge", que detalhou como agentes ucranianos carregaram um caminhão com explosivos e o explodiram no meio da ponte.
Fonte: Brasil247
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