Exxon desiste de buscar petróleo no Brasil após encontrar poços vazios, diz jornal

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Andreazza Noticia

Exxon desiste de buscar petróleo no Brasil após encontrar poços vazios, diz jornal


Sem confirmar ou negar que tenha desistido de alguma área no país, empresa diz que projetos por aqui "fazem parte de sua estratégia global e de seus planos de negócios''

A americana Exxon Mobil encerrou uma grande campanha para encontrar petróleo no Brasil, informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira, citando fontes familiarizadas com o assunto.

De acordo com a reportagem, a gigante de petróleo e gás interrompeu a atual perfuração na área offshore depois de uma sequência de falhas em encontrar quantidades comercialmente viáveis de petróleo. A Exxon adquiriu a área com parceiros por US$ 4 bilhões em 2017. O WSJ aponta ainda que a empresa não descarta projetos futuros no país.

A Exxon havia apostado bilhões de dólares em perfuração offshore no Brasil, uma das três áreas geográficas com as quais a empresa contava para a maior parte de sua produção futura. Os outros dois -- a Guiana e os EUA -- estão tendo um bom desempenho, mas a Exxon ainda não conseguiu fazer uma descoberta de peso do óleo como operadora nas águas do Brasil.

Em maio de 2022, a Exxon havia concordado em expandir com a Equinor o projeto Bacalhau, de US$ 8 bilhões, que deve produzir 220 mil barris de petróleo e gás por dia. No entanto, essa campanha também sofreu atrasos e seu início foi adiado para 2025.

Procurada, a Exxon, por meio da assessoria de imprensa, não confirmou nem negou que teria desistido de alguma área no Brasil. A empresa disse apenas que " o Brasil é uma região importante no futuro da empresa" e que os projetos "permanecem no caminho da companhia e fazem parte da estratégia global e dos planos de negócios".

A reportagem do jornal americano foi divulgada menos de um dia depois de a Exxon sinalizar que seus lucros operacionais no primeiro trimestre caíram cerca de 25% em relação aos níveis recordes do ano passado, devido à redução dos preços do petróleo e do gás.


Fonte: O GLOBO

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