A Polícia Militar registrou, no início da manhã deste sábado (11), o homicídio de um jovem de 22 anos, executado com cerca de 8 tiros. O crime ocorreu por volta das 23h30, na rua Jorge Teixeira, próximo à ponte do Rio Pregão, zona rural de Mirante da Serra.
Conforme consta no boletim de ocorrência, uma guarnição foi acionada por volta das 06h15, por uma testemunha que, a caminho do sitio, deparou-se com o corpo com várias perfurações e sem vida.
Os policiais foram ao endereço informado pela testemunha e, ao chegarem ao local, constataram a veracidade do ocorrido e identificaram a vítima como sendo Wellington R. D.. Em seguida, isolaram o local e acionaram a Polícia Civil e a Perícia Técnica.
Durante os trabalhos da perícia, foram encontrados três projéteis de munições deflagradas, de calibre não identificado, sendo dois estilhaçados e um intacto. Nenhuma cápsula foi encontrada. Foram constatadas 11 lesões no corpo da vítima, sendo oito causados por perfurações de disparo de arma de fogo.
No bolso da vítima foi encontrado uma pedra de entorpecente, aparentando ser crack e um isqueiro. Após a conclusão do trabalho pericial, o corpo foi liberado para a funerária de plantão.
Na sequência, os militares foram até a residência da mãe da vítima, onde relataram a morte do mesmo e colheram mais informações sobre o ocorrido.
Segundo a polícia, uma testemunha relatou que o mesmo era usuário de drogas e que estava envolvido com uma suposta facção denominada Comando Vermelho (CV), e que a vítima possuía dívidas com três homens, sendo que um havia jurado a vítima de morte.
Informou ainda que, no dia 31 de maio, membros da suposta facção haviam dado uma surra de ripa na vítima, como forma de punição. E que na noite do assassinato, a vítima foi jantar na casa de sua avó e logo em seguida um jovem não identificado o buscou de motocicleta, e logo pela manhã a polícia comunicou a morte a mãe.
Consta na ocorrência, que moradores próximos ao local onde ocorreu o assassinato disseram que, por volta das 23h30, ouviram barulhos semelhantes a disparos de arma de fogo, mas por acreditarem que seriam caçadores, não acionaram a polícia.
O fato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Mirante da Serra, onde o caso será investigado.
Fonte: Gazeta Central
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