Trinta e duas pessoas foram presas preventivamente na manhã desta quarta-feira (9), durante a Operação Sevandija, deflagrada pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco 1) de Porto Velho. Outras duas prisões foram cumpridas nos estados de Santa Catarina e Amazonas.
De acordo com o delegado Yuri Medeiros, a ação é resultado do inquérito instaurado pela Draco, que investiga uma organização criminosa com atuação em Rondônia e, em especial na capital rondoniense, nos presídios Urso Panda e Jorge Thiago Aguiar Afonso, o 603
Entre os presos, estavam apenados e integrantes de uma organização criminosa que atua fora dos presídios.
Durante as investigações, a Draco descobriu que um policial penal e um advogado, que não tiveram seus nomes divulgados, levavam recados de apenados que estavam dentro dos presídios para faccionados que atuavam fora das penitenciárias. “Os dois atuavam para a mesma organização criminosa”, disse Yuri Medeiros.
A Polícia descobriu ainda, que o Policial Penal e o advogado, cobravam R$ 3.500 para levar aparelhos celulares e drogas para apenados do Urso Panda. Eles faziam o mesmo “serviço”, no presídio Jorge Thiago Aguiar Afonso, o 603, mas cobraram um valor maior, de R$ 6,500 a R$ 7 mil por cada ilícito levado, já que a unidade possui um esquema de segurança mais reforçado, segundo o delegado que coordenou as investigações.
Além de cumprir os mandados de prisão, os policiais apreenderam quatro armas de fogo de posse de integrantes da facção criminosa investigada. Droga também foi apreendida.
Um dos investigados, identificado como Marlon, se encontra preso no estado do Amazonas, onde foi cumprido o mandado de prisão expedido pela justiça de Porto Velho. As investigações apuraram que o criminoso teria tentado roubar uma agência bancária, em Novo Aripuanã, juntamente com outros seis comparsas, usando duas metralhadoras de fabricação da segunda guerra mundial.
Outro investigado, que era morador de Porto Velho, mas teria se mudado para Santa Catarina, assim que a justiça concedeu sua liberdade provisória, quando estava preso, tinha atuação na organização criminosa na capital rondoniense.
Foto: Rondoniagora
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