Na madrugada desta quinta-feira, 03, uma guarnição da Polícia Militar fazia diligências pelo bairro Cristo Rei, em Vilhena, atendendo uma ocorrência de furto de bicicleta, quando encontrou um casal de jovens caminhando pela avenida Curitiba.
Ao ser informado pelo rapaz, que tem 17 anos, que a garota que o acompanhava era sua namorada, os militares prosseguiram na ronda. Um dos policiais, no entanto, reconheceu o garoto, que já havia sido denunciado por estupro, e resolveu voltar ao local.
Ao encontrar o casal em pleno ato sexual em pleno ato sexual numa área de mata nas proximidades do antigo “buracão” da avenida Curitiba, os miliares, ainda imaginando se tratar de relação consentida, ordenaram que os dois jovens fossem embora.
Neste momento, a garota, que descobriu recentemente estar grávida, começou a chorar e denunciou o estupro. O acusado tentou fugir, mas foi alcançado e reagiu a socos e pontapés, obrigando a guarnição a usar a força para contê-lo.
Ao questionar a adolescente porque ela não denunciou a situação na primeira abordagem, o que teria evitado o abuso, a equipe policial ouviu que o estuprador ameaçava matá-la e também sua família, caso ele fosse preso.
A jovem gestante, que ainda está bastante abalada, relatou na Unisp, onde o acusado foi apresentado, que por volta da meia-noite ela havia saído do trabalho em uma distribuidora de bebidas, quando foi abordada pelo menor. Ele usava capuz e fazia violentas ameaças durante o tempo em que a manteve em seu poder.
Na própria Unisp, foi descoberto que o acusado, apesar da pouca idade, já havia sido denunciado por outra garota a quem também havia estuprado.
Fonte: Folha do Sul Online
Imagem: Pixabay/Nino Carè
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