Convencido de que seus dois filhos pequenos tinham "DNA de cobra", um americano adepto do movimento conspiratório QAnon foi acusado de assassinato na quarta-feira (11), segundo as autoridades dos Estados Unidos.
O acusado cujas iniciais [M. T. C.], de 40 anos, disse que sabia que estava agindo errado, mas que "era a única coisa que poderia fazer que salvaria o mundo", de acordo com a investigação divulgada por agentes federais.
O homem foi acusado de levar seus filhos, um de 2 anos e outro de 10 meses, para o México e matá-los antes de retornar aos EUA, onde foi detido, segundo comunicado do procurador-geral da Califórnia.
A mãe das crianças foi quem alertou as autoridades no dia 7 de agosto, quando [M. T. C.] as levou para longe de casa. Ele havia dito que iriam acampar, mas se recusou a dizer onde e não retornou as ligações e mensagens de texto.
Um dia depois, a polícia o localizou por meio de um aplicativo em seu celular. O sistema indicava que ele estaria em Rosarito, no México. Quando voltou para os EUA, no dia seguinte, foi parado pelo FBI ainda na fronteira.
O homem confessou ter atirado contra seus dois filhos com uma arma de fogo e deixado seus corpos no México, onde foram encontrados pelas autoridades mexicanas. Ele alegou que "acreditava que seus filhos iam se transformar em monstros", de acordo com o processo.
Ele disse aos agentes que foi "esclarecido pelas teorias da conspiração do QAnon e dos Illuminati e que estava recebendo visões e sinais que revelavam que sua esposa possuía DNA de cobra e o havia transmitido aos filhos".
Em declarações às autoridades federais, [M. T. C.] disse acreditar que estava "salvando o mundo dos monstros". O americano responderá pelo assassinato de cidadãos americanos no exterior.
Fonte: G1
Foto: Reprodução/Instagram
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