O Governo de Rondônia recebeu do Ministério da Saúde nesta terça-feira (11), na Central Estadual de Rede de Frio, em Porto Velho, a 20º remessa de imunizantes contra a covid-19, contendo 8.190 doses da vacina Pfizer.
De acordo com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), devido a condição diferenciada de armazenamento em baixas temperaturas, o lote ficará em Porto Velho. Seguindo assim, a recomendação do Ministério da Saúde, destes imunizantes ficarem restritos às capitais.
As vacinas são destinadas a 1º dose de pessoas com síndrome de down de 18 a 59 anos, aos que possuem doença renal crônica em terapia de substituição renal com idade de 18 a 59 anos; gestantes e puérperas com comorbidades a partir dos 18 anos; pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência permanente, cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC), de 55 a 59 anos.
Segundo a diretora-geral da Agevisa, Ana Flora Camargo Gerhardt, as doses da Pfizer devem ser armazenadas a uma temperatura de menos 25 graus, podendo permanecer deste modo até 12 dias. Já na sala de vacinação devem ser mantidas entre 2 a 8 graus positivos.
A aplicação na população, de responsabilidade da Prefeitura, deve ocorrer em até cinco dias após o recebimento das mesmas. O intervalo para aplicação da segunda dose é de 12 semanas, o que corresponde a três meses. A resposta imune das vacinas é esperada em 30 dias.
Com esse novo lote, o Estado chega a 492.658 doses de vacina recebidas, sendo 283.108 da CoronaVac, 197.850 da AstraZeneca e 11.700 da Pfizer. A diretora reforça a necessidade da manutenção das medidas preventivas contra a covid-19. ‘‘É necessário a manutenção de medidas como uso de máscara, higienização das mãos, etiqueta respiratória e distanciamento social’’.
DESTAQUE NACIONAL
O recebimento do novo lote de vacina também foi acompanhado do anúncio de uma outra boa notícia para o Estado. Rondônia é novamente destaque nacional quanto à seriedade com que trata a imunização da população contra a covid-19. Depois de receber reconhecimento por ter uma das melhores redes de frio do país, a diretora da Agevisa anunciou que o Estado ganhou notoriedade, desta vez, pelo desempenho em vigilância de eventos adversos pós-vacinação.
E, por essa razão, foi um dos cinco estados escolhidos pelo Ministério da Saúde para desenvolver o projeto piloto de monitoramento de eventos adversos pós-vacinação em gestantes.
O coordenador Estadual de Imunização da Agevisa, Ivo Barbosa explica ainda que, em Rondônia todos os casos de eventos adversos são rigorosamente acompanhados, sendo que a maioria dos casos são previstos, como dor de cabeça, febre e mal estar, que normalmente se encerram em 48 horas.
Barbosa reforçou ainda, que essa iniciativa do Ministério da Saúde sinaliza que Rondônia está fazendo um trabalho de excelência em relação à vigilância de eventos adversos pós-vacinação. ‘‘Rondônia está em destaque para desenvolver esse projeto piloto que vai monitorar todas as gestantes vacinadas contra a covid-19, onde haverá uma pessoa contratada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que acompanhará esse público e fará relatório diário para o Ministério, o que vai gerar um estudo sobre o tema’’, conta.
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia
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