Já afirmava Macunaíma num clássico de Mário de Andrade “pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são”, essa frase pode estar sendo revivida no momento, bem como o provérbio “farinha pouca, meu pirão primeiro”, estão sintetizadas no atual cenário brasileiro, em que as denúncias são muitas de pessoas menos escrupulosas furando a fila da vacina, e com isso devido a escassez de vacinas no momento, podem estar levando a morte pessoas do grupo de risco que deixam de ser vacinados devido a esperteza de outros.
Uma denúncia no Município de Cacoal dá conta que uma psicóloga que não está exercendo a atividade, apesar de ter vínculo com a área de saúde, e que devido a isso, não estaria dentro do grupo a ser vacinado prioritariamente, conseguiu se imunizar, e pasmem segundo o Delegado de Polícia Dr. Alexandre Baccarini, uma segunda pessoa também pode ter tomado a vacina fora da faixa prioritária podendo ser esse, o marido da psicóloga.
O Delegado cita ainda que assim que receberam a denúncia, informou ao Prefeito Municipal, que disponibilizou todo arquivo com as fichas dos vacinados para que a polícia pudesse investigar esses casos, e até outros que por ventura possam ter acontecido.
Fica aqui a dica de que imunizar pessoas que não se enquadram nos parâmetros estabelecidos pelas autoridades sanitárias são graves irregularidades, podendo ser responsabilizados através de procedimentos administrativos, disciplinares, processos por improbidade administrativa, e até mesmo criminais, os quais podem resultar na aplicação de multas, ou até mesmo em penas privativas da liberdade.
Foto: Cacoal Notícias
Fonte: Cacoal Notícias
0 Comentários